A ideia de
que o brincar e o aprender estavam separados, foi superada à medida que a mente
da criança começou a ser estudada. A música “João e Maria” de Chico Buarque “ resgata o prazer da imaginação, do sonho e da alegria
trazendo motivação e dando significado ao conhecimento implícito nesta
canção. Observe esta canção abaixo:
“Agora eu era o herói
Eu
enfrentava os batalhões,
Os
alemães e seus canhões.
Guardava
o meu bodoque
E
ensaiava o rock
Para as
matinês
Agora eu era o rei,
Era um bedel e também juiz
E pela minha lei
A gente
era obrigado a ser feliz”.
(Chico
Buarque “João e Maria”)
A música,
a história, o folclore, as rodas cantadas, em fim, a brincadeira é uma forma
privilegiada de aprender. Quanto mais significativa e prazerosa for uma
brincadeira, maior é capacidade de aprendizagem. Diversos conhecimentos podem
ser passados durante uma brincadeira.
Claro que, não se pode esquecer
que é estritamente necessário que a criança tenha diversos momentos em que ela
possa brincar pelo brincar, ler e ouvir histórias pelo simples prazer, sem
qualquer intervenção pedagógica, apenas com o olhar do cuidado por parte do
adulto.
Assim
como também é evidente que quando se for empregar a brincadeira como canal de
aprendizado intencional sobre um determinado conhecimento. É preciso que o
professor tenha clareza e consciência de tudo o que propõe, tanto em relação às
atividades quanto a teoria que o embasa.
“Por ser uma ação
iniciada e mantida pela criança, a brincadeira possibilita uma busca de meios,
pela exploração ainda que desordenada, e exerce papel fundamental na construção
do saber fazer.” (Kshimoto, 2002, pg. 146)
Referência:
KISHIMOTO, M. Tizuko. O Brincar
e suas teorias. São Paulo: Pioneira, 2002.
http://assessoriaeducacional.blogspot.com.br/2009_08_01_archive.html
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